<p>14.05.18</p>
<p><br></p>
<p>Um programa especial. O baiano Edy Star - figura central da cena marginal da arte brasileira nos anos 70 e que agora, aos 81 anos, saboreia uma redescoberta cult - conta histórias e mais histórias do venerado “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10”, disco transgressor lançado em 1971 por ele, Raul Seixas, Sérgio Sampaio e Mirian Batucada.&nbsp;</p>
<p><br></p>
<p>Edy também canta. Com os violões do Duo Zebedeu (Fábio do Carmo e Julio Santos), interpreta “Ninguém Vive por Mim”, de Sérgio Sampaio, e “Esses Moços”, canção de Lupicínio Rodrigues que gravou em “Sweet Edy” (1974), seu primeiro disco solo.&nbsp;</p>
<p><br></p>
<p>&nbsp;Na entrevista, conta como conheceu Sérgio Sampaio (“Um gênio!”) e, com um bom humor e deboche peculiares, desconstroi lendas famosas. Uma assegura que Raul foi expulso da CBS, gravadora popular da qual era produtor, por conta do disco. “Raul saiu também, mas não foi expulso, como dizem por aí. Ele mesmo inventou. Ele [Raul] não mentia, ele inventava!”. Vira ao avesso uma outra segundo a qual o álbum foi gravado à socapa, em uma madrugada, escondido dos executivos.&nbsp;</p>
<p><br></p>
<p>Edy esteve em Vitória como convidado especial do show “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10”, apresentado pelo Coletivo Taruíra no Teatro Universitário, na Ufes. Disse que recebeu o convite para participar do show “com surpresa, com vaidade e muito orgulho” e lembra que os quatro kavernistas chegaram a debuxar um projeto de show. “Ia ser uma ópera-rock!”.</p>
<p><br></p>
<p>Explica como a censura não permitiu que suas composições no disco não fossem devidamente creditadas. E faz uma comparação entre passado e presente. “Pelo menos você sabia o que podia falar e não podia falar. Hoje nós estamos vivendo uma coisa pior ainda, que é uma coisa velada”.</p>
<p><br></p>
<p>Revela que passou a gostar de "Sweet Edy" há poucos anos. O álbum foi seu único disco solo por 43 anos e hoje, tal qual o kavernista, é cult. Aliás, lembra que “Sociedade...” era um de que ninguém falava. “Nem os raulseixistas!”.</p>
<p><br></p>
<p>MÚSICAS</p>
<p><br></p>
<p>Edy Star e Duo Zebedeu - Ninguém Vive por Mim (Sérgio Sampaio) -&nbsp;</p>
<p>Edy Star e Duo Zebedeu - Esses Moços (Lupicínio Rodrigues)&nbsp;</p>
<p>“Sociedade da Grã-Ordem Kavernista...” - Sessão das Dez</p>
<p><br></p>

Programa Cultura Ufes

Henrique Alves

Programa Cultura Ufes #26 - Edy Star e as histórias de ‘Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10’

MAY 15, 201957 MIN
Programa Cultura Ufes

Programa Cultura Ufes #26 - Edy Star e as histórias de ‘Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10’

MAY 15, 201957 MIN

Description

<p>14.05.18</p> <p><br></p> <p>Um programa especial. O baiano Edy Star - figura central da cena marginal da arte brasileira nos anos 70 e que agora, aos 81 anos, saboreia uma redescoberta cult - conta histórias e mais histórias do venerado “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10”, disco transgressor lançado em 1971 por ele, Raul Seixas, Sérgio Sampaio e Mirian Batucada.&nbsp;</p> <p><br></p> <p>Edy também canta. Com os violões do Duo Zebedeu (Fábio do Carmo e Julio Santos), interpreta “Ninguém Vive por Mim”, de Sérgio Sampaio, e “Esses Moços”, canção de Lupicínio Rodrigues que gravou em “Sweet Edy” (1974), seu primeiro disco solo.&nbsp;</p> <p><br></p> <p>&nbsp;Na entrevista, conta como conheceu Sérgio Sampaio (“Um gênio!”) e, com um bom humor e deboche peculiares, desconstroi lendas famosas. Uma assegura que Raul foi expulso da CBS, gravadora popular da qual era produtor, por conta do disco. “Raul saiu também, mas não foi expulso, como dizem por aí. Ele mesmo inventou. Ele [Raul] não mentia, ele inventava!”. Vira ao avesso uma outra segundo a qual o álbum foi gravado à socapa, em uma madrugada, escondido dos executivos.&nbsp;</p> <p><br></p> <p>Edy esteve em Vitória como convidado especial do show “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10”, apresentado pelo Coletivo Taruíra no Teatro Universitário, na Ufes. Disse que recebeu o convite para participar do show “com surpresa, com vaidade e muito orgulho” e lembra que os quatro kavernistas chegaram a debuxar um projeto de show. “Ia ser uma ópera-rock!”.</p> <p><br></p> <p>Explica como a censura não permitiu que suas composições no disco não fossem devidamente creditadas. E faz uma comparação entre passado e presente. “Pelo menos você sabia o que podia falar e não podia falar. Hoje nós estamos vivendo uma coisa pior ainda, que é uma coisa velada”.</p> <p><br></p> <p>Revela que passou a gostar de "Sweet Edy" há poucos anos. O álbum foi seu único disco solo por 43 anos e hoje, tal qual o kavernista, é cult. Aliás, lembra que “Sociedade...” era um de que ninguém falava. “Nem os raulseixistas!”.</p> <p><br></p> <p>MÚSICAS</p> <p><br></p> <p>Edy Star e Duo Zebedeu - Ninguém Vive por Mim (Sérgio Sampaio) -&nbsp;</p> <p>Edy Star e Duo Zebedeu - Esses Moços (Lupicínio Rodrigues)&nbsp;</p> <p>“Sociedade da Grã-Ordem Kavernista...” - Sessão das Dez</p> <p><br></p>