Marcela Mangabeira é novidade no cenário musical brasileiro. Mas no Japão a coisa é bem diferente. O primeiro disco da cantora conquistou a terra do sol nascente, onde a Bossa Nova é garantia de sucesso. Mas Marcela Mangabeira faz muito mais do que reeditar clássicos da MPB. A receita é simples, como sugere o título do disco de estréia: um banquinho, um violão e tantos outros elementos da música eletrônica que conferem sofisticação aos arranjos. Além disso, o repertório cuidadosamente selecionado combina com a suavidade das interpretações. Marcela é de Recife e começou seu trabalho no Mato Grosso, em 1998. Ainda no início da carreira foi premiada sucessivamente como “revelação”, “destaque” e “melhor trabalho vocal”. Ela já abriu shows de diversos artistas como Paulinho Moska, Zélia Duncan e Zé Ramalho e em 2001, participou da primeira turnê européia do grupo Bossacucanova, juntamente com Roberto Menescal. Em 2003, quando resolveu morar Rio de Janeiro, Marcela emprestou sua voz aos discos “Ipanema Lounge”, do Bossacucanova, e “Copa Bossa”, assinado por Marcio Menescal, ambos lançados mundialmente. Como se não bastasse, ela também atua nos grupos vocais 4 Cantus, Mulheres de Hollanda e Bebossa. De olho nos novos talentos o som da semana apresenta a musicalidade e o bom gosto presente no trabalho de Marcela Mangabeira.