Thaissa Pandolfi tem dedicado boa parte da sua vida ao aprofundamento dos estudos que unem ciência e espiritualidade. Médica de formação, mas daquelas que preferem olhar a medicina por um olhar mais integral e menos recortado, ela não tem dúvida em afirmar que muitas curas humanas acontecem quando entendemos e acolhemos o campo mais "sutil" que nos habita, o campo espiritual. O ponto de virada entre a psiquiatria tradicional, que praticava, para a psiquiatria que hoje ela acredita, ligada à psicoespiritualidade, aconteceu quando recebeu um diagnóstico tardio de autismo nível 1 de suporte e superdotação. Desde a infância, sempre foi uma criança diferente, que não aceitava "os nãos", uma criança questionadora e muito argumentativa. Hoje, ela ajuda as pessoas a identificarem o que é patológico e o que é espiritual num diagnóstico, além de ser uma profunda conhecedora do termo "Emergência Espiritual", expressão criada nos anos 70 pelo médico psiquiatra Stanislav Grof, que consiste na necessidade de um profundo despertar para quem realmente somos, além de corpo, mente e emoções. Neste papo com o podcast "45 Do Primeiro Tempo", a médica, pós-graduada em psiquiatria com especialização em altas habilidades e superdotação, Thaissa Pandolfi, que inclusive será uma das palestrantes do 1º Simpósio Nacional de Emergência Espiritual e Saúde Mental, que acontecerá no dia 09 de novembro, evento online, que o podcast "45 Do Primeiro Tempo" também é um parceiro, contou sua história de vida, trouxe seu olhar sobre esse momento que estamos atravessando como humanidade e foi categórica: "não podemos olhar só para o sintoma".

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