<p>No episódio 160 do Agro360 falamos sobre uma das raças bovinas que mais cresce no Brasil: o <strong>Brangus</strong>. Para explicar essa expansão da raça, recebemos <strong>Henrique Lancsarics</strong>, pecuarista de quarta geração que, junto com sua família, comanda a <strong>Agrícola Anamélia</strong> e a seleção <strong>Brangus HP</strong>, em Martinópolis (SP). A seleção da Brangus HP soma quase 30 anos de trabalho contínuo, com forte presença em exposições, leilões e programas de avaliação genética.</p><p><br></p><p>O Brangus é uma raça sintética desenvolvida para combinar as qualidades dos bovinos <strong>taurinos</strong> e <strong>zebuínos</strong>. Sua composição genética oficial é de <strong>5/8 Angus e 3/8 Brahman</strong>, proporção que une a precocidade, fertilidade e qualidade de carcaça do Angus com a rusticidade, adaptabilidade e resistência ao calor do Brahman. Criada nos Estados Unidos no início do século XX, a raça ganhou espaço em países tropicais justamente pela sua capacidade de performar bem em ambientes quentes e desafiadores.</p><p><br></p><p>Henrique explica que, hoje, o principal uso dos <strong>touros Brangus</strong> no Brasil é o <strong>cruzamento com vacas Nelore</strong>, combinação que entrega bezerros extremamente rústicos, com melhor acabamento de carcaça, maior precocidade e desempenho superior a pasto, características cada vez mais valorizadas pela indústria da carne.</p><p><br></p><p>No Brangus HP, a seleção prioriza critérios fundamentais para a pecuária moderna: <strong>estrutura funcional, fertilidade, habilidade materna, desempenho a campo e conformação de carcaça</strong>, tudo isso aliado ao foco em qualidade de carne. Esse conjunto de atributos ajudou a consolidar a Brangus HP como uma das referências da raça.</p><p><br></p><p> </p>