<description>&lt;p&gt;Os portugueses s&amp;atilde;o campe&amp;otilde;es mundiais a comer peixe, e um ter&amp;ccedil;o do que consumimos &amp;eacute; bacalhau. &amp;ldquo;Em Portugal s&amp;atilde;o desembarcadas mais de 200 esp&amp;eacute;cies de pescado. Mas dos 54,5 kg de pescado consumidos, em m&amp;eacute;dia, por cada portugu&amp;ecirc;s anualmente, uma grande parte foca-se num n&amp;uacute;mero de esp&amp;eacute;cies bastante reduzido: bacalhau, sardinha, atum, salm&amp;atilde;o, camar&amp;atilde;o e polvo&amp;rdquo;, conta Nicolas Blanc, bi&amp;oacute;logo e especialista em biodiversidade e conserva&amp;ccedil;&amp;atilde;o marinha, que falou com o Azul sobre a sustentabilidade do peixe que comemos.&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&amp;ldquo;&amp;Eacute; um bocado instintivo perceber que talvez n&amp;atilde;o seja a melhor atitude termos um ter&amp;ccedil;o do nosso consumo baseado apenas numa esp&amp;eacute;cie, o bacalhau&amp;rdquo;, adiantou o coordenador de Pescas e Biodiversidade da Sciaena, uma organiza&amp;ccedil;&amp;atilde;o n&amp;atilde;o-governamental que quer promover o ambiente marinho saud&amp;aacute;vel, fomentando formas de explora&amp;ccedil;&amp;atilde;o sustent&amp;aacute;veis dos recursos oce&amp;acirc;nicos que envolvem a popula&amp;ccedil;&amp;atilde;o e a interven&amp;ccedil;&amp;atilde;o pol&amp;iacute;tica.&lt;/p&gt; &lt;p&gt;Temos um problema s&amp;eacute;rio com rotulagem errada, mas o conselho que deixa &amp;eacute; diversificar e reduzir o consumo de peixe, e preferir produtos da pequena pesca, capturado com artes sustent&amp;aacute;veis. Esta &amp;eacute; a quinta e &amp;uacute;ltima entrevista de uma s&amp;eacute;rie de epis&amp;oacute;dios do Azul sobre temas que estar&amp;atilde;o em destaque na Confer&amp;ecirc;ncia das Na&amp;ccedil;&amp;otilde;es Unidas para os Oceanos, que decorre em Nice, de 9 a 13 de Junho.&lt;/p&gt; &lt;p&gt;Edi&amp;ccedil;&amp;atilde;o: Magda Cruz&lt;/p&gt;&lt;p&gt;See &lt;a href="https://omnystudio.com/listener"&gt;omnystudio.com/listener&lt;/a&gt; for privacy information.&lt;/p&gt;</description>

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Nicolas Blanc: “Não é bom que um terço do nosso consumo de peixe seja de uma espécie, o bacalhau”

JUN 6, 202531 MIN
Azul

Nicolas Blanc: “Não é bom que um terço do nosso consumo de peixe seja de uma espécie, o bacalhau”

JUN 6, 202531 MIN

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Os portugueses são campeões mundiais a comer peixe, e um terço do que consumimos é bacalhau. “Em Portugal são desembarcadas mais de 200 espécies de pescado. Mas dos 54,5 kg de pescado consumidos, em média, por cada português anualmente, uma grande parte foca-se num número de espécies bastante reduzido: bacalhau, sardinha, atum, salmão, camarão e polvo”, conta Nicolas Blanc, biólogo e especialista em biodiversidade e conservação marinha, que falou com o Azul sobre a sustentabilidade do peixe que comemos.

“É um bocado instintivo perceber que talvez não seja a melhor atitude termos um terço do nosso consumo baseado apenas numa espécie, o bacalhau”, adiantou o coordenador de Pescas e Biodiversidade da Sciaena, uma organização não-governamental que quer promover o ambiente marinho saudável, fomentando formas de exploração sustentáveis dos recursos oceânicos que envolvem a população e a intervenção política.

Temos um problema sério com rotulagem errada, mas o conselho que deixa é diversificar e reduzir o consumo de peixe, e preferir produtos da pequena pesca, capturado com artes sustentáveis. Esta é a quinta e última entrevista de uma série de episódios do Azul sobre temas que estarão em destaque na Conferência das Nações Unidas para os Oceanos, que decorre em Nice, de 9 a 13 de Junho.

Edição: Magda Cruz

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