<description>&lt;p&gt;&lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;Será que nossa sociedade está tentando sentir cada vez menos?&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt; &lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;Neste episódio, eu e Felipe Savietto conversamos sobre a crescente medicalização do sofrimento psíquico e o que ela pode estar dizendo sobre nosso tempo. Vivemos uma era em que o mal-estar parece precisar de um nome — um diagnóstico — e, tão logo ele é nomeado, vem a expectativa de um remédio que silencie o sintoma.&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt; &lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;Felipe propôs uma imagem potente: estaríamos atravessando um tempo de "harmonização facial das emoções". Uma época em que se espera que estejamos sempre bem, emocionalmente simétricos, com afetos contidos e esteticamente regulados. Mas o que acontece com a subjetividade quando o ideal é não sofrer, não oscilar, não angustiar?&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt; &lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;Num mundo em que a informação e a desinformação circulam com a mesma rapidez, cresce a tendência de autodiagnóstico. Os sintomas — muitas vezes expressões legítimas do inconsciente — são rapidamente classificados como transtornos. E, sem espaço para escuta ou elaboração, a resposta imediata passa a ser o apagamento do sentir, por meio da medicação.&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt; &lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;Não se trata aqui de negar o valor e a importância dos diagnósticos e dos psicofármacos quando bem indicados. A reflexão que propomos é outra: o que revela essa urgência em calar o sintoma? O que perdemos quando deixamos de interrogar o sofrimento e passamos a vê-lo apenas como algo a ser eliminado?&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt; &lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt; &lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt; &lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;strong&gt;Apresentação:&lt;/strong&gt; &lt;a href= "http://www.mundointerno.com/" target="_blank" rel= "noreferrer noopener"&gt;Vanessa Gazetta&lt;/a&gt; e &lt;a href= "https://www.instagram.com/terapiapraviagem/" target="_blank" rel= "noreferrer noopener"&gt;Felipe Savietto&lt;/a&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt; &lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;strong&gt;Edição e arte da vitrine :&lt;/strong&gt; &lt;a href= "http://www.instagram.com/comdoisenes" target="_blank" rel= "noreferrer noopener"&gt;Anna Horta&lt;/a&gt;&lt;strong&gt;A&lt;/strong&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;strong&gt;Música de abertura/BG:&lt;/strong&gt; Riddim - Text Me Records _ Jorge Hernandez&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;strong&gt;Feed: &lt;/strong&gt;&lt;a href= "http://onomedissoemundo.com/feed/podcast/" target="_blank" rel= "noreferrer noopener"&gt;http://onomedissoemundo.com/feed/podcast/&lt;/a&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt; &lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;strong&gt;Instagram do Mundo Interno:&lt;/strong&gt; &lt;a href= "https://www.instagram.com/mundointernopsi" target="_blank" rel= "noreferrer noopener" aria-label= "@mundointernopsi (opens in a new tab)"&gt;@mundointernopsi&lt;/a&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt; &lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;strong&gt;— Booking —&lt;/strong&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt; &lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;Reserve seu hotel pelo &lt;a href= "http://www.booking.com/index.html?aid=808112" target="_blank" rel= "noreferrer noopener"&gt;Booking.com&lt;/a&gt;.&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt; &lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;strong&gt;— Links —&lt;/strong&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt; &lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;Mais sobre a vida emocional de quem vive fora no site &lt;a href="http://www.mundointerno.com/" target="_blank" rel="noreferrer noopener"&gt;Mundo Interno&lt;/a&gt;.&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt; &lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;a href="http://apoia.se/ondem" target="_blank" rel= "noreferrer noopener"&gt;Apoia.se do ONDEM&lt;/a&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt; &lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;a href="https://www.facebook.com/groups/1693663214221499/" target="_blank" rel="noreferrer noopener"&gt;Grupo do ONDEM no Facebook&lt;/a&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt; &lt;!-- wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt; &lt;p&gt;Você pode entrar em contato com a gente pelo &lt;a href= "https://twitter.com/podcastondem" target="_blank" rel= "noreferrer noopener"&gt;Twitter&lt;/a&gt;, &lt;a href= "https://www.instagram.com/podcastondem/" target="_blank" rel= "noreferrer noopener"&gt;Instagram&lt;/a&gt; e &lt;a href= "https://www.facebook.com/onomedissoemundo/" target="_blank" rel= "noreferrer noopener"&gt;Facebook&lt;/a&gt;. Para não perder nenhum episódio, assine o podcast no &lt;a href= "https://itunes.apple.com/br/podcast/o-nome-disso-e-mundo/id942242075?mt=2&amp;ls=1" target="_blank" rel="noreferrer noopener"&gt;iTunes&lt;/a&gt;, no &lt;a href= "http://subscribeonandroid.com/onomedissoemundo.com/feed/podcast/" target="_blank" rel="noreferrer noopener"&gt;seu agregador de podcast preferido&lt;/a&gt; ou no &lt;a href= "https://open.spotify.com/show/1W8juZaobgovkwgMO3XXhD" target= "_blank" rel="noreferrer noopener"&gt;Spotify&lt;/a&gt;. Para apoiar o ONDEM, acesse &lt;a href="http://apoia.se/ondem" target="_blank" rel="noreferrer noopener"&gt;apoia.se/ondem&lt;/a&gt; e contribua com nosso projeto.&lt;/p&gt; &lt;p&gt;&lt;!-- /wp:paragraph --&gt;&lt;/p&gt;</description>

ONDEM Podcasts

ONDEM Podcasts

MUNDO INTERNO #76: Parar de sofrer ou entender o sofrimento?

MAY 19, 202540 MIN
ONDEM Podcasts

MUNDO INTERNO #76: Parar de sofrer ou entender o sofrimento?

MAY 19, 202540 MIN

Description

Será que nossa sociedade está tentando sentir cada vez menos? Neste episódio, eu e Felipe Savietto conversamos sobre a crescente medicalização do sofrimento psíquico e o que ela pode estar dizendo sobre nosso tempo. Vivemos uma era em que o mal-estar parece precisar de um nome — um diagnóstico — e, tão logo ele é nomeado, vem a expectativa de um remédio que silencie o sintoma. Felipe propôs uma imagem potente: estaríamos atravessando um tempo de "harmonização facial das emoções". Uma época em que se espera que estejamos sempre bem, emocionalmente simétricos, com afetos contidos e esteticamente regulados. Mas o que acontece com a subjetividade quando o ideal é não sofrer, não oscilar, não angustiar? Num mundo em que a informação e a desinformação circulam com a mesma rapidez, cresce a tendência de autodiagnóstico. Os sintomas — muitas vezes expressões legítimas do inconsciente — são rapidamente classificados como transtornos. E, sem espaço para escuta ou elaboração, a resposta imediata passa a ser o apagamento do sentir, por meio da medicação. Não se trata aqui de negar o valor e a importância dos diagnósticos e dos psicofármacos quando bem indicados. A reflexão que propomos é outra: o que revela essa urgência em calar o sintoma? O que perdemos quando deixamos de interrogar o sofrimento e passamos a vê-lo apenas como algo a ser eliminado? Apresentação: Vanessa Gazetta e Felipe Savietto Edição e arte da vitrine : Anna HortaA Música de abertura/BG: Riddim - Text Me Records _ Jorge Hernandez Feed: http://onomedissoemundo.com/feed/podcast/ Instagram do Mundo Interno: @mundointernopsi — Booking — Reserve seu hotel pelo Booking.com. — Links — Mais sobre a vida emocional de quem vive fora no site Mundo Interno. Apoia.se do ONDEM Grupo do ONDEM no Facebook Você pode entrar em contato com a gente pelo Twitter, Instagram e Facebook. Para não perder nenhum episódio, assine o podcast no iTunes, no seu agregador de podcast preferido ou no Spotify. Para apoiar o ONDEM, acesse apoia.se/ondem e contribua com nosso projeto.