<p><strong>Carlos Vaz Marques</strong>, 60 anos, vem dizendo que ganha a vida a fazer perguntas, mas hoje em dia, além
de jornalista, é também editor e tradutor. </p>
<p>Estudou Línguas e Literaturas Modernas, foi professor durante 2 anos, trabalhou na Rádio universidade Tejo, no JL, no semanário O Jornal, e na TSF durante muitos
anos, rádio onde criou esse espaço de entrevistas chamado <em>Pessoal e Transmissível</em>, o programa de comentário cujo nome está impedido de dizer e que permanece até hoje, e um programa diário de sugestões de leitura chamado <em>Livro do Dia</em>. </p>
<p>
Na primeira parte desta conversa, dá-nos conta de alguns dos poemas de que mais gosta, do primeiro encontro com a poesia através das palavras do avô materno que sabia o Canto IX dos Lusíadas de cor, das primeiras leituras de ficção com os livros de Enid Blyton, da forma curiosa que escolheu para se relacionar com o mundo: "Há duas formas de nos relacionarmos com o mundo. Uma é esperar que o mundo venha ter connosco, outra é irmos ao encontro do mundo. E no meu caso, até pelo treino de jornalista, sempre fujo muito de me centrar
muito em mim próprio."</p>
<p><br /></p>
<p><strong>Poemas primeira parte:</strong></p>
<p>1: Luís de Camões – Sete anos de pastor Jacob servia Labão </p>
<p>2: Ruy Belo – Algumas proposições sobre pássaros que o poeta
remata com uma referência ao coração</p>
<p>3: Jorge de Sena – Carta a meus filhos sobre os fuzilamentos
de Goya</p>
<p>4: Alberto Caeiro, Poema VIII, O Guardador de Rebanhos</p>
<p>5: Herberto Helder – Li algures que os gregos, A faca Não
Corta o Fogo</p>
<p>












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</p>

O Poema Ensina a Cair

Raquel Marinho

Carlos Vaz Marques (I): "A poesia está no início. Eu acho que a seguir aos livros de aventuras da infância, aquilo que me motivou durante mais tempo na adolescência foi descobrir poetas e poesia."

OCT 25, 202483 MIN
O Poema Ensina a Cair

Carlos Vaz Marques (I): "A poesia está no início. Eu acho que a seguir aos livros de aventuras da infância, aquilo que me motivou durante mais tempo na adolescência foi descobrir poetas e poesia."

OCT 25, 202483 MIN

Description

<p><strong>Carlos Vaz Marques</strong>, 60 anos, vem dizendo que ganha a vida a fazer perguntas, mas hoje em dia, além de jornalista, é também editor e tradutor. </p> <p>Estudou Línguas e Literaturas Modernas, foi professor durante 2 anos, trabalhou na Rádio universidade Tejo, no JL, no semanário O Jornal, e na TSF durante muitos anos, rádio onde criou esse espaço de entrevistas chamado <em>Pessoal e Transmissível</em>, o programa de comentário cujo nome está impedido de dizer e que permanece até hoje, e um programa diário de sugestões de leitura chamado <em>Livro do Dia</em>. </p> <p> Na primeira parte desta conversa, dá-nos conta de alguns dos poemas de que mais gosta, do primeiro encontro com a poesia através das palavras do avô materno que sabia o Canto IX dos Lusíadas de cor, das primeiras leituras de ficção com os livros de Enid Blyton, da forma curiosa que escolheu para se relacionar com o mundo: "Há duas formas de nos relacionarmos com o mundo. Uma é esperar que o mundo venha ter connosco, outra é irmos ao encontro do mundo. E no meu caso, até pelo treino de jornalista, sempre fujo muito de me centrar muito em mim próprio."</p> <p><br /></p> <p><strong>Poemas primeira parte:</strong></p> <p>1: Luís de Camões – Sete anos de pastor Jacob servia Labão </p> <p>2: Ruy Belo – Algumas proposições sobre pássaros que o poeta remata com uma referência ao coração</p> <p>3: Jorge de Sena – Carta a meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya</p> <p>4: Alberto Caeiro, Poema VIII, O Guardador de Rebanhos</p> <p>5: Herberto Helder – Li algures que os gregos, A faca Não Corta o Fogo</p> <p> </p> <p> </p>